“A retidão e a justiça são os
alicerces do teu trono; o amor e a fidelidade vão à tua frente.” (NVI)
“Justiça e juízo são a base do
teu trono; benignidade e verdade vão adiante de ti.” (Versão Revisada de
acordo com os melhores textos em hebraico e grego)
“Justiça e direito são o
fundamento do teu trono; graça e verdade te precedem.” (RA)
Salmos 89.14
Assim como um cordão de três dobras é mais
recomendado por ser mais forte, a contemplação de um texto bíblico a partir de
três versões diferentes é, sem dúvida alguma, mais enriquecedora do que a
partir de uma única versão. Deste modo, nasce uma reflexão sobre a pessoa de
Deus, bem como, sobre o modo como ele se “inclina” em nossa direção, a partir do
texto acima.
Enquanto a Versão Revisada de acordo com os melhores textos em hebraico e grego, lançada pela Hagnos, e a Revista e Atualizada trazem a palavra “justiça” logo de início, a Nova Versão Internacional inverte a ordem trazendo primeiro a palavra “retidão”, que substitui as palavras “juízo” e “direito”, nas outras versões, respectivamente. Trançando os termos escolhidos, podemos concluir que Deus é, portanto, o soberano juiz sobre tudo o que há na esfera da existência, e que ele não se omite, em hipótese alguma, do exercício de sua autoridade, mas não o faz como um déspota arbitrário e inconsequente. Deus exerce justiça, ou seja, executa juízo com retidão e direito. Ele se baseia em leis, estabelecidas por ele mesmo, às quais ele não negligencia jamais. “Benignidade”, que é a misericórdia amorosa de Deus, e “graça”, sua voluntária disposição de nos manter existindo nele apesar de nossa rebelião, correspondem à palavra “amor”, na NVI, o que não poderia ser diferente, visto que nada pode justificar essa boa e despretensiosa vontade de Deus em relação à humanidade, bem como em relação ao restante da criação, senão o seu eterno amor, posto ser ele mesmo o amor personificado, ou a essência do próprio amor – “Deus é amor” (1 Jo 4.8). Mas não é apenas o amor que vai à frente dele, mas também sua fidelidade, ou verdade. Isto é, diferente de nós que estamos em constante variação, na expectativa de alcançarmos “o estado de homem feito, à medida da estatura da plenitude de Cristo” (Ef 4.13), nele não há variação. Deus é a verdade absoluta, é bondade e perfeição plena, e sua fidelidade deve ser compreendida no sentido de que é impossível que ele aja de outra forma em relação a nós, senão com, e por amor. Ou seja, Deus é o justo juiz, que, portanto, exerce juízo com retidão. E o exercício do seu juízo é sempre em amor, e isso não muda jamais.
Enquanto a Versão Revisada de acordo com os melhores textos em hebraico e grego, lançada pela Hagnos, e a Revista e Atualizada trazem a palavra “justiça” logo de início, a Nova Versão Internacional inverte a ordem trazendo primeiro a palavra “retidão”, que substitui as palavras “juízo” e “direito”, nas outras versões, respectivamente. Trançando os termos escolhidos, podemos concluir que Deus é, portanto, o soberano juiz sobre tudo o que há na esfera da existência, e que ele não se omite, em hipótese alguma, do exercício de sua autoridade, mas não o faz como um déspota arbitrário e inconsequente. Deus exerce justiça, ou seja, executa juízo com retidão e direito. Ele se baseia em leis, estabelecidas por ele mesmo, às quais ele não negligencia jamais. “Benignidade”, que é a misericórdia amorosa de Deus, e “graça”, sua voluntária disposição de nos manter existindo nele apesar de nossa rebelião, correspondem à palavra “amor”, na NVI, o que não poderia ser diferente, visto que nada pode justificar essa boa e despretensiosa vontade de Deus em relação à humanidade, bem como em relação ao restante da criação, senão o seu eterno amor, posto ser ele mesmo o amor personificado, ou a essência do próprio amor – “Deus é amor” (1 Jo 4.8). Mas não é apenas o amor que vai à frente dele, mas também sua fidelidade, ou verdade. Isto é, diferente de nós que estamos em constante variação, na expectativa de alcançarmos “o estado de homem feito, à medida da estatura da plenitude de Cristo” (Ef 4.13), nele não há variação. Deus é a verdade absoluta, é bondade e perfeição plena, e sua fidelidade deve ser compreendida no sentido de que é impossível que ele aja de outra forma em relação a nós, senão com, e por amor. Ou seja, Deus é o justo juiz, que, portanto, exerce juízo com retidão. E o exercício do seu juízo é sempre em amor, e isso não muda jamais.
Ter a visão correta a respeito de
Deus, e de como ele se move em relação a nós, é de importância essencial para a
adoração verdadeira. Jesus, conversando com a mulher samaritana lhe disse: “Vocês, samaritanos, adoram o que não
conhecem; nós adoramos o que conhecemos, pois a salvação vem dos judeus. No
entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros
adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que
o Pai procura. Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem
em espírito e em verdade” (Jo 4.22-24). Segundo Jesus, a verdadeira
adoração não é atrelada a tradições humanas, lugares físicos ou imagens de
nenhuma natureza, porque Deus é espírito, e é necessário que seus adoradores
sejam almas livres para adorá-lo. A adoração precisa ser em espírito e em
verdade. Sem engano nem conclusões equivocadas a respeito de quem Deus é. Em
Salmos 115.8 diz que nós nos tornamos à semelhança do que adoramos. É por isso
que o Pai procura adoradores que o adorem em verdade. Porque ele deseja que nos
ternemos como ele, segundo a imagem do seu Cristo. Escrevendo sua segunda carta
aos coríntios, o Apóstolo Paulo afirmou: “E
todos nós, que com a face descoberta contemplamos a glória do Senhor, segundo a
sua imagem estamos sendo transformados com glória cada vez maior, a qual vem do
Senhor, que é o Espírito” (2 Co 3.18). Infelizmente nós temos sempre uma tendência
de olharmos para Deus através de algum véu, e assim o vemos como se ele fosse,
ou um mercenário, um comerciante barato, sempre à nossa disposição para trocar “bênçãos”
ou favores por sacrifícios e ofertas, ou então como se ele fosse um déspota,
impessoal e cheio de desamor, impiedoso e mecanicista, agindo sempre como se
toda a criação não passasse de um brinquedo em suas mãos impiedosas e
descuidadas. Mas Deus é amor (1 Jo 4.8), e assim como na parábola do filho
pródigo em Lucas 15, se sofremos, é porque nos afastamos dele voluntariamente,
enquanto humanidade. Mas como um pai de amor que nos deixou ir, porque quem ama
não aprisiona, antes liberta, ele espera ansiosamente pelo nosso retorno, e não
apenas isto, mas também preparou o caminho de volta, se fazendo criatura e
exercendo o juízo que era devido a nós sobre si mesmo, na cruz, para nos reconciliar
consigo mesmo – “No princípio era aquele que
é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus. (...) Aquele que é a Palavra
tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito
vindo do Pai, cheio de graça e de verdade.” (Jo 1.1 e 14); “Ele [Jesus] é a propiciação pelos nossos
pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos pecados de todo o mundo”
(1 Jo 2.2).
Podemos concluir então, que é de
fundamental importância que tenhamos sobre Deus a visão correta, para que, por
meio da adoração em espírito e verdade, sejamos transformados pelo Espírito
Santo, segundo à imagem de Jesus Cristo. E embora não possamos entender tudo
que acontece ao nosso redor ou mesmo conosco, posto sermos apenas criaturas,
sermos limitados em nossa própria natureza, uma verdade sobre Deus nós jamais
devemos esquecer: Deus é amor. Ele vem até nós, sempre em amor e por amor.
Nenhuma outra definição a respeito de Deus cabe na revelação do Pai em Jesus.
Porque “esta é a mensagem que dele
ouvimos e transmitimos a vocês: Deus é luz; nele não há treva alguma” (1 Jo
1.5).
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