Nos dias de Jesus, um oficial do exercito romano vê um dos seus servos doente, quase a morrer. Ele estava moribundo, mas era sortudo. Tinha um senhor que o estimava muito e que tinha fé! Fé... Como há confusão a respeito de fé! Mas este centurião tinha fé.
O oficial solicitou alguns religiosos que fossem até Jesus, para que ele viesse curar o doente. “Talvez eles sejam os mais indicados”, ele deve ter pensado. “Afinal, eles devem ser os que estão mais perto de Deus!!!”. “Você deve ajudá-lo”, disseram os religiosos. “Ele construiu nosso “templo” e ama nossa nação!”.
Nesse ínterim, algo parece estar acontecendo no coração e na mente do oficial. Sua ótica sofre um amadurecimento. “Não! Ele nem precisa vir aqui! Não sendo quem Ele é! (Mt 16.16 - E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo; 26.53 - Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos?)”. E continuou o centurião... “Vou enviar outros... não! Talvez eles não entendessem. Eles o olham pelas lentes dos seus templos, “dogmas” e tradições. Vou enviar meus amigos. Suas lentes são limpas!”.
“Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer”. Jo 15.15
Ter fé, não é apenas acreditar no que o Senhor pode fazer. Mas acima de tudo, é saber quem Ele é. Esta é a Fé a que nós somos chamados. Não a do esforço humano de se re-ligar a Deus, fazendo-se merecedores de qualquer bem. Mas aquela que reconhece quem nós somos e quem Ele é. A da consciência de redimidos, que confiam no Seu caráter, a qualquer tempo, e sob quaisquer circunstâncias. A fé de quem sabe, que a maldição chamada religião jamais pode substituir o verdadeiro e simples relacionamento com o melhor e mais fiel de todos os amigos. Jesus de Nazaré. O Cristo de Deus.
Baseado em Lucas 7.1-10
sábado, 28 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
A Cura – Mc 8:22-26
“Assim que Jesus e seus discípulos entraram em Betsaida, algumas pessoas trouxeram-lhe um homem cego e suplicavam-lhe que tocasse o homem” (*CEV). Sempre! Não importa o quão espiritual, disciplinado ou maduro nós sejamos, sempre haverá momentos em que, conscientes ou não, nos encontraremos como que cegos. Mas, como é bom ter amigos! Como é bom ter um irmão amigo! Uma esposa amiga! Um “amigo” amigo! Nesses momentos, são os amigos que nos guiarão até que sejamos tocados novamente.
Enquanto na posição de amigos, também podemos entender que Deus tem seus próprios métodos e tempo. Às vezes o guiado precisará de mais de um toque! Razão? Somente Aquele que lê a mente do Senhor pode saber. Mas uma coisa é certa. Ele faz. E a Seu tempo! Poderíamos passar toda a eternidade tentando descobrir se os sete “dias” foram dias literais ou eras... chegaríamos todos à uma mesma conclusão: Ele fez! E a seu próprio tempo! Ele não parece ter pressa.
Por último, vemos o interesse do Senhor na salvação do homem, integralmente. Uma vez curado, Jesus disse ao cego: “Você deve retornar para sua casa agora, mas não entre no povoado” (*CEV). Corremos um sério risco de nos perdermos se passarmos em nossos trabalhos, ministérios, estudos, etc., antes de passarmos em casa. Minha casa, minha família, é parte de minha identidade. Ainda os que renegam os seus familiares, trazem indissolúveis traços como herança. Minha família é parte de quem eu sou. E Jesus, Ele nunca pensou em parte de mim, apenas. “Ele ama todo "eu"!” Ele quer curar tudo o que me diz respeito. Portanto, não só a mim, mas também a minha casa.
* CEV – Contemporary English Version.
Enquanto na posição de amigos, também podemos entender que Deus tem seus próprios métodos e tempo. Às vezes o guiado precisará de mais de um toque! Razão? Somente Aquele que lê a mente do Senhor pode saber. Mas uma coisa é certa. Ele faz. E a Seu tempo! Poderíamos passar toda a eternidade tentando descobrir se os sete “dias” foram dias literais ou eras... chegaríamos todos à uma mesma conclusão: Ele fez! E a seu próprio tempo! Ele não parece ter pressa.
Por último, vemos o interesse do Senhor na salvação do homem, integralmente. Uma vez curado, Jesus disse ao cego: “Você deve retornar para sua casa agora, mas não entre no povoado” (*CEV). Corremos um sério risco de nos perdermos se passarmos em nossos trabalhos, ministérios, estudos, etc., antes de passarmos em casa. Minha casa, minha família, é parte de minha identidade. Ainda os que renegam os seus familiares, trazem indissolúveis traços como herança. Minha família é parte de quem eu sou. E Jesus, Ele nunca pensou em parte de mim, apenas. “Ele ama todo "eu"!” Ele quer curar tudo o que me diz respeito. Portanto, não só a mim, mas também a minha casa.
* CEV – Contemporary English Version.
O Uso Equilibrado de Dons e Talentos
Segundo a palavra de Deus, os dons espirituais são dispensados pelo Espírito Santo entre os salvos em Cristo, para benefício e edificação comum. O Espírito manifesta diversos dons, através de diversas pessoas, segunda a sua soberana vontade e sabedoria. Os dons não são a princípio, nem jamais se tornam propriedade do indivíduo através do qual ele é manifesto, posto que “um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas” 1Co 12.11a.
Talentos, embora também venham da parte de Deus para o homem (“porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas” Rm 11.36a), são habilidades naturais que devem ser desenvolvidas por meios pedagógicos. Requerem uma participação efetivamente prática e racional, da parte da pessoa que por elas foi dotada. Assim, quem demonstra natural facilidade para tocar um instrumento, cantar, desenhar, ensinar, e etc., precisa desenvolver essa disposição natural, seja autodidaticamente ou com o auxílio de segundos.
Alguns dons espirituais, no entanto, são curiosamente manifestos a partir de uma sincronia entre o desenvolvimento e uso do talento, mais a operação sobrenatural do Espírito Santo. Em Romanos 12.5-8, a palavra diz: “Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros. De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; Ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria”. Enquanto alguns dons parecem se manifestar no/através do indivíduo de modo totalmente sobrenatural e espontâneo, outros são o resultado de uma parceria entre o doador e o graciosamente presenteado. Posto que a fé resulte do ouvir, do absorver, do comer da palavra de Deus, aquele que profetiza precisa fazê-lo para profetizar devidamente. O que serve, deve se especializar quanto às práticas das suas funções, estejam elas voltadas a recursos humanos, de inteligência mecânica, digitalizada, ou a quaisquer outras áreas. O que ensina deve dedicar-se, tanto a aprender mais apropriadamente as mais diversas facetas do seu objeto de ensino, como a diversos recursos, meios e técnicas facilitadoras da aprendizagem por parte de seus aprendizes. O que exorta dedique-se à disciplina de fazer uso do dom como é devido, e não o tenha como uma ferramenta de influencia controladora e de dominação. O que tem, escolha ser generoso. O que preside tenha o cuidado de buscar ser sempre mais eficiente e justo, zelando em todo o tempo pelo bem comum. O que se sente inclinado a socorrer o necessitado, o doente e o aflito, não o faça mecanicamente, mas tenha sempre um adicional a conceder. Tenha sempre um sorriso, uma palavra amiga, um toque caloroso.
A mim parece que o equilíbrio entre o uso dos dons espirituais e dos talentos, está no desenvolvimento destes, de modo a se tornarem meio e/ou ferramentas complementares à manifestação e operação daqueles.
Talentos, embora também venham da parte de Deus para o homem (“porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas” Rm 11.36a), são habilidades naturais que devem ser desenvolvidas por meios pedagógicos. Requerem uma participação efetivamente prática e racional, da parte da pessoa que por elas foi dotada. Assim, quem demonstra natural facilidade para tocar um instrumento, cantar, desenhar, ensinar, e etc., precisa desenvolver essa disposição natural, seja autodidaticamente ou com o auxílio de segundos.
Alguns dons espirituais, no entanto, são curiosamente manifestos a partir de uma sincronia entre o desenvolvimento e uso do talento, mais a operação sobrenatural do Espírito Santo. Em Romanos 12.5-8, a palavra diz: “Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros. De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; Ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria”. Enquanto alguns dons parecem se manifestar no/através do indivíduo de modo totalmente sobrenatural e espontâneo, outros são o resultado de uma parceria entre o doador e o graciosamente presenteado. Posto que a fé resulte do ouvir, do absorver, do comer da palavra de Deus, aquele que profetiza precisa fazê-lo para profetizar devidamente. O que serve, deve se especializar quanto às práticas das suas funções, estejam elas voltadas a recursos humanos, de inteligência mecânica, digitalizada, ou a quaisquer outras áreas. O que ensina deve dedicar-se, tanto a aprender mais apropriadamente as mais diversas facetas do seu objeto de ensino, como a diversos recursos, meios e técnicas facilitadoras da aprendizagem por parte de seus aprendizes. O que exorta dedique-se à disciplina de fazer uso do dom como é devido, e não o tenha como uma ferramenta de influencia controladora e de dominação. O que tem, escolha ser generoso. O que preside tenha o cuidado de buscar ser sempre mais eficiente e justo, zelando em todo o tempo pelo bem comum. O que se sente inclinado a socorrer o necessitado, o doente e o aflito, não o faça mecanicamente, mas tenha sempre um adicional a conceder. Tenha sempre um sorriso, uma palavra amiga, um toque caloroso.
A mim parece que o equilíbrio entre o uso dos dons espirituais e dos talentos, está no desenvolvimento destes, de modo a se tornarem meio e/ou ferramentas complementares à manifestação e operação daqueles.
Whitefield - Um exemplo a ser seguido!
George Whitefield (1714-1770) foi o caçulo dentre os sete filhos de Thomas e Elizabeth Whitefield. Thomas era dono de um hotel chamado Bell Inn em Gloucester, Inglaterra. Era o maior da cidade. Em um dos seus auditórios, freqüentemente se exibiam peças teatrais. Ali, George teve a oportunidade de, embora ainda muito novo, tornar bastante perceptível seu incrível talento para a dramatização e a oratória. Ele não apenas lia constantemente várias peças teatrais, como sempre faltava a escola para ensaiá-las.
Com a morte de Thomas e um segundo casamento mal sucedido para Elizabeth, George e sua família tiveram que enfrentar a completa falência. Elizabeth sempre teve bastante admiração pelo talento de George, e o fez continuar estudando enquanto seus outros seis filhos trabalhavam para o sustento da casa.
Aos 17 anos de idade, George Whitefield e sua mãe conseguiram, apesar da difícil condição financeira, realizar o sonho de ingressar na Universidade de Oxford. Ele precisou se submeter a ir como “servidor” para conseguir estudar. O servidor era um aluno que lavava as roupas, lustrava os sapatos e fazias diversos serviços para outros dois ou três alunos endinheirados. Ele vestia roupas doadas por esses mesmos alunos, bem como dependia de qualquer dinheiro que deles ganhava.
George sempre foi extremamente esforçado, e desde cedo, buscava fazer boas obras para ser merecedor do favor de Deus. Seu esforço chamou a atenção de membros de um pequeno grupo que viria a ser chamado de Clube Santo. Na ocasião, eles eram apontados pejorativamente como metodistas, pela sua conduta moral e religiosa, tida como bastante rígida. George se tornou um deles e a sua busca por Deus se intensificou ainda mais. Certo dia, ele encontrou um antigo livro – A Vida de Deus na Alma do Homem – de um escocês chamado Rev. Henry Scougal. Com esta leitura, ele aprendeu sobre a ineficiência das obras quanto à salvação, e a grandeza da graça e da salvação pela fé. A partir de então, sua espiritualidade se intensificou ainda mais. No entanto, o objetivo não era mais se fazer merecedor do favor do Senhor, mas era se manter focado no seu serviço ao seu Mestre e Salvador.
Mesmo depois da sua ordenação, George não foi muito bem visto por causa da sua postura teológica e seu discurso um tanto quanto profético, contra alguns clérigos, pelos quais ele orava para que experimentassem o novo nascimento. Sem espaço para pregar nas igrejas, ele começou a pregar nas ruas. Seus discursos eram de um conteúdo teológico simples, porém suas habilidades oratórias e o modo como conseguia dramatizar seus sermões arrebatava a atenção de todos. George fazia uso de seu incrível talento enquanto ator e, com uma forte linguagem corporal, com uma emoção explosiva, arrancava lagrimas e provocava a conversão de milhares de pessoas num único sermão. David Garrick, um ator inglês, chegou a dizer: "Eu daria cem guineas (moeda inglesa da época – equivalente a mais de uma libra moderna) se eu pudesse dizer "Oh" como o Sr. Whitefield!" George Whitefield chegou a pregar para uma multidão de até 23.000 pessoas. Ele não apenas provocava emoção aos ouvintes, mas arrebatava-lhes a atenção e conduzia-os por uma viagem de auto-avaliação e arrependimento. Ele foi um dos estopins do Grande Avivamento do século VXIII. Um homem com uma história de devoção fascinante. Um dos heróis da fé mais admiráveis. Um homem que descobriu os seus talentos, que os desenvolveu, e os disponibilizou como recursos para a manifestação de Deus, pelo Espírito Santo, para impactar a sua geração e fazer história.
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