quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Perto está o Senhor

“Portanto, meus amados e saudosos irmãos, minha alegria e coroa, permaneçam assim firmes no Senhor, amados. O que rogo a Evódia, e a Síntique, é que vivam em harmonia no Senhor. E peço-te também a ti, meu verdadeiro companheiro, que ajudes essas mulheres que trabalharam comigo no evangelho, e com Clemente, e com os outros cooperadores, cujos nomes estão no livro da vida. Alegrem-se sempre no Senhor. Novamente direi: Alegrem-se! Seja a amabilidade de vocês conhecida por todos. Perto está o Senhor. Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus. Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas. Ponham em prática tudo o que vocês aprenderam, receberam, e ouviram e viram em mim. E o Deus da paz estará com vocês.” Filipenses 4:1-9

Na sua carta aos irmãos da cidade de Filipos, próximo das considerações finais, Paulo faz menção de um foco de divisão ou rivalidade na igreja. Ele pedi encarecidamente à Evódia e a Síntique, duas missionárias que o havia ajudado anteriormente, que procurassem viver harmoniosamente, e dá a receita.
Os cristãos da primeira Igreja vivam na iminência da volta de Jesus. Eles criam que Jesus voltaria há qualquer momento. Por isso mesmo, eles eram tão desapegados dos bens materiais, tão solidários para com os próximos, fossem eles da fé ou não. Eles tinham seus olhos voltados pro cumprimento da promessa mais significativa para os da caminhada. A promessa do retorno do Senhor para encontrar-se com sua Igreja. Às irmãs conflitantes, e aos demais irmãos de Filipos, Paulo lembrava: “Perto está o Senhor. Alegrem-se. Sejam amáveis. Nada pode ser mais importante pra vocês, do que essa esperança”. A verdade, é que na caminhada, nós nos embaraçamos com as coisas desta vida com uma facilidade extraordinária! E o pior de tudo, é que na maioria das vezes, nos embaraçamos com as coisas desta vida, com a intenção, exatamente, de alcançarmos as coisas da outra vida. Essas irmãs eram diligentes quanto ao serviço do Senhor. E ao que parece, foram discordâncias quanto a esse serviço que provocaram tão preocupante conflito. Mas o apóstolo instruía que mesmo essas ansiedades, teriam de ser colocadas diante do Senhor, por meio de orações e súplicas, e sempre com atitudes de gratidão a Deus. Não havia outra forma melhor, para a resolução daquele conflito. O ativismo daquelas servas tão bem intencionadas não as levaria a bem algum. Somente a comunhão poderia. E a comunhão, primeiro, verticalmente. A oração, uma conversa com Deus, sobre as diferenças. Os pedidos mais dolorosos. Somente esse tipo de entrega, poderia levá-las a comungarem dos sentimentos do coração do Pai, a respeito das suas causas. E como fé sem obras é morta, Paulo ainda dá conselhos práticos de vivência: “Não se concentrem nas falsidades de vocês, mas no que for sincero... não valorizem suas falhas de caráter, mas suas atitudes honestas... não ressalte suas impurezas, imperfeições ou orgulho, mas ressaltem suas singelas expressões de amor uns para com os outros, guardando apenas em seus pensamentos, o que seja virtuoso e elogiável. E o Deus da paz será com vocês”. São receitas práticas porque não são lições fáceis de serem assimiladas. É preciso exercício contínuo, diário. É preciso trazer à memória, diariamente, aquilo que nos traz esperança (Lm 3.21). É preciso lembrar, diariamente, que perto está o Senhor... Perto, inclusive, dos de coração quebrantado (Sl 34.18).

Um comentário:

  1. Nos cultos aos sábados, Katia compartilhou com os jovens esse texto em Filipenses, Deus é maravilhoso e perfeito, testifica o que sai do Seu coração!!

    Paaz Lucas, continue sendo benção!! bjs Nanda

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