domingo, 20 de novembro de 2011

Quanto crescem os evangélicos no Brasil?


Um em cada quatro
brasileiros é protestante.
Segunda matéria da Cristianismo Hoje, 20/10/2011, o número de cristãos evangélicos no Brasil pode ser mais do que as estatísticas oficiais apontam. Ao invés de 20,2% da população brasileira, ou seja, menos de 40 milhões de pessoas, já seriam 51,1 milhões. O Departamento de Pesquisas da Sepal (Servindo Pastores e Líderes) e o Ministério Apoio com Informação (MAI), ainda pontuam que baseado no crescimento que os crentes tiveram nas últimas décadas, sobretudo a de 1990, a população brasileira poderá ser composta de metade protestante em 2020, no caso de se manter a atual média de crescimento. Esta projeção parte de dados do IBGE, onde a taxa de crescimento evangélico no Brasil aparece em cerca de 7,4% ao ano, taxa esta 3 vezes maior que a de crescimento da população do país.
Porém, embora as projeções encantem alguns, elas não passam de projeções mesmo. Vários fatores podem se modificar ao longo da jornada, de modo que os números sofram variações novamente. Inclusive fortes reações de seguimentos que vêm perdendo fiéis, a exemplo do congresso do movimento católico Ágape, que é predominantemente composto de jovens, realizado neste final de semana na cidade de Tobias Barreto/Se.
Outro possível fator de transformações dessas projeções pode ser uma tendência natural de estabilização das taxas de crescimento ao longo dos anos. Essa tendência pode ser notada no crescimento entre os pentecostais, que hoje são 12% da população total, apesar do crescimento entre os protestantes históricos, que antes eram 5,39% da população e hoje são 7,47%. O que se questiona nesta contagem, é a colocação das inúmeras classificações batistas entre os históricos, sendo que a maioria deles deveria estar entre os pentecostais; e a Universal do Reino de Deus e as Testemunhas de Jeová entre os pentecostais, posto serem essas duas seitas consideradas pela maioria como pseudo-evangélicos.
A matéria da Cristianismo Hoje também ressalva a previsão de alguns especialistas que está se concretizando. É a tendência de muitos que já são evangélicos migrarem para as denominações históricas (Presbiterianos, Batistas, Luteranos, Anglicanos e Metodistas), conhecidas pelo ensino bíblico mais profundo e pela organização eclesiástica que favorece maior participação dos membros, inclusive em termos administrativos. A principal razão é o crescimento econômico e as melhores condições sociais e educacionais no Brasil.

4 comentários:

  1. Indico uma revisão de dados, e cuidados ao disponibilizar informações incoerentes, incorretas e indevidas. De forma especial ao se referir ao Movimento Missionário Ágape, que felizmente encontra-se em ascensão no seu número de jovens, com cerca de 400 participantes no seu 1o Congresso. Através disso, apenas lamento o desconhecimento e a transmissão de dados precipitados.

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  2. O seguimento católico perde fiéis. O Movimento Ágape é colocado como exemplo de reação deste seguimento contra esta perda! Espero conseguir escrever com maior clareza, da próxima vez!

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  3. Se os números são tão importantes para você; que lástima.
    Por que a Igreja Una e Santa estará sempre cumprindo seu ofício e missão, que é fazer com que seus fiéis participem do mistério da Salvação.
    Já que os números são importantes; no dia 1º de maio deste ano, mais de um milhão de fiéis participaram de uma missa no Vaticano.

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  4. Os números são apenas dados. Aos quais, nós não deveríamos temer tanto, eu penso!

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