sexta-feira, 31 de julho de 2009

A Minha Casa

E foram para Jerusalém. E entrando ele no templo, passou a expulsar os que ali vendiam e compravam; derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. Não permitia que alguém conduzisse qualquer utensílio pelo templo; também os ensinava e dizia: Não está escrito: Minha casa será chamada casa de oração para todas as nações? Vós, porém, a tendes transformado em covil de salteadores. E os principais sacerdotes e escribas ouviam estas coisas e procuravam um modo de lhe tirar a vida; (...). Marcos 11: 15-18.

Não os nossos templos! Mas nós somos o que aquele templo representava. Somos morada do Senhor. Somos sua casa. O lugar onde Ele pode ser achado, mais facilmente. O templo onde escolheu morar, não para ser “objeto” de adoração, mas para ser nosso Deus, e Pai. Somos sua Igreja. Mas parece que a História teimosamente se repete. Pois continuamos transformando o que deveria ser uma casa de oração, um lugar de comunhão, de conhecimento de, e relacionamento com Deus, uma casa de socorro, de doação, de cura e de graça, em uma casa de barganhas, de comércio, infestada de ladrões e salteadores! É... Porque, dê o nome de quiserem dar... indulgências, bênçãos, prosperidade, oração forte, quebra disso, quebra daquilo... mas continuamos vendendo, tentando estipular o tamanho ou a quantidade de semente que cada cristão, suado, deve dar... Obviamente, não para socorrermos os órfãos e as viúvas, mas para ostentarmos a glória dos nossos templos, o crescimento de nossas “obras”. Para sustentarmos o peso das nossas instituições, que falam muito mais de nós mesmos do que de Deus! Que bradem as vozes, que ressoem as trombetas, que desçam os chicotes, ainda que se ponham as gargantas, ou a própria vida em risco... a minha casa, diz o Senhor, será chamada casa de oração para todas as nações.

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