segunda-feira, 27 de julho de 2009

O poder da palavra

É inegável o fato de que devemos ser otimistas frente a todas as situações, não obstante, quão difíceis elas possam se apresentar. Mas me preocupa a ênfase data à confissão, pela simples confissão. Sem dúvida nossas palavras e atitudes devem estar em consonância com a fé que professamos. Mas será que não estamos sofrendo uma equivocada tendência de colocarmos o carro na frente dos bois? A Palavra de Deus nos ensina que tudo o que pedirmos ao Pai em nome de Jesus, nos será feito. Mas será que não estamos mais uma vez nos equivocando na compreensão deste ensinamento? Creio que pedir “em nome de Jesus” não é usar esta expressão como uma palavra mágica, ou coisa do gênero. Creio que pedir “em nome de Jesus” é pedir de acordo com a vontade de Jesus. Portanto, o ensino deve ser interpretado como: “Tudo o que você pedir ao Pai, sendo isso de acordo com a vontade e os princípios ensinados pelo Filho, te será concedido”. O Filho nos manifestou o Reino de Deus, que se fundamentou nele mesmo, sendo ele mesmo, a própria manifestação do Reino. Os súditos do Reino devem manifestar o caráter do Pai, como o fez o próprio Filho. Portanto, devem visar em todas as coisas, glorificar a Deus amando-o sobre todas as coisas e aos seus próximos como a si mesmos. Então, antes de qualquer palavra ou atitude, suas motivações devem ter como fundamento o bem comum. O bem de quem pede, e o bem do seu próximo. Esta é a vontade de Deus. Isso é o que Jesus fez. Entender o que ele fez e ensinou resulta em fazer o que ele fez e em viver o que ele ensinou. E isso é ter fé. A fé que deve anteceder toda palavra que se pretenda ter algum poder.

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