sábado, 2 de abril de 2011

O Extraordinário Amor de Deus


A Bíblia não é um livro científico, portanto ela não pretende dizer como Deus criou todas as coisas. É possível que os tradicionais criacionistas estejam certos quanto aos processos. Mas é bem possível também que a ciência esteja correta. Como está em Deuteronômio 29.29: “As coisas encobertas pertencem ao Senhor, nosso Deus”. Fato, porém, é que independente dos processos, Deus criou. Não importa se em sete períodos de vinte e quatro horas ou em centenas de bilhões de anos. Deus, o eterno, criou os céus e a terra. Mas não apenas isso, Deus também criou o homem. O eterno, no entanto, muito bem sabia que o homem se rebelaria, e se distanciaria dele. Mesmo assim nos criou. Daí nasce o questionamento sobre o caráter de Deus. O seu ato de criação seria, então, amor ou crueldade? A humanidade é, então, um poema que revela um amor extraordinário, ou um sentimento sarcástico do soberano criador? Bem, se nos atentarmos para os versos dezesseis e dezessete do segundo capítulo de Gênesis, ou mesmo para o verso oito do capítulo terceiro do mesmo livro, perceberemos que Deus nunca deixou o homem solto à sua própria sorte. Ele nunca foi ausente. Embora o tenha criado livre, nunca o abandonou. Mas apesar de sua constante presença, o homem caiu. No entanto, logo depois da queda da humanidade o Senhor Deus manifestou seu plano de redenção – “Porei inimizade entre você (a serpente) e a mulher, entre a sua descendência e o descendente dela; este lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar”. Gn 3.15. O Apóstolo Paulo, escrevendo aos Efésios, disse: “como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; e nos predestinou para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade,  para o louvor da glória da sua graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado.” Ef 1.4-7. Ou seja, como disse o Pr. Ariovaldo Ramos na série de vídeos “Vivendo a Graça de Deus” (na Barra de Vídeo deste blog), “Antes de Deus ter dito “haja luz” ele já havia dito “haja cruz”!”. O amor de Deus nos criou, e mesmo quando nós traímos esse amor, ele nos sustentou e continua se movendo em nossa direção com o intuito de nos redimir, para sermos não apenas criaturas, mas filhos eternos e amados, assim como o Amado enviado para o resgate de todos nós.

Um comentário:

  1. Eh Lucas, aqui Arnaldo, bom este texto acima. Mas o que o Pastor Ariovaldo diz que antes de Deus dizer haja Lux, disse primeiro haja Cruz, eu penso que eu nao posso compeender essa expressao. (Lembrar que Deus fez primeiro a Luz (lux) soh depois que Ele criou por ultimo o homem, entao a cruz da vida na terra veio depois do homem, por isso nao entendo como um Pastor diz uma coisa dessas.)

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