segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A História não mente...


Confissão de George Hawtin, figura chave do Movimento Chuva Serôdia, movimento estadunidense iniciado em 1948 que defendia o recebimento do Espírito Santo (como segunda benção), a transmissão de dons e ministérios por imposição de mãos e a crença em apóstolos e profetas nos dias de hoje:

“Nunca poderei esquecer a glória, o temor, a reverência, a santidade e o poder que vieram à nossa sala de aula enquanto esperávamos em Deus naquele 13 de fevereiro de 1948, quando Deus começou a fazer uma nova coisa que estava destinada a abalar por um tempo o sistema eclesiástico de toda a América... À medida que faço uma retrospectiva agora, tristemente posso ver com clareza que o grande e abençoado mover de Deus não completara dois anos quando o espírito de sectarismo começou a mostrar sua cabeça horrenda... É verdade que negamos vociferantemente que tínhamos nos tornado uma seita... Não haveria comunhão com ninguém que estivesse fora dos limites de nosso sempre restrito círculo. Éramos a verdadeira igreja. Éramos os eleitos. Permanecêramos nos fundamentos e todos os outros homens permaneciam em areia movediça. Nenhum homem poderia expulsar um demônio sem que ele nos seguisse. Nenhum ensinamento teria valor se não fosse originado de nós. Éramos as pessoas mais espirituais do mundo. Iríamos reinar no reino e mesmo agora estávamos começando a reinar. Tínhamos os dons do Espírito, e seríamos os “mandachuvas” na tribulação... Mas não sabíamos que, como os efésios, tínhamos perdido nosso primeiro amor, e deveríamos nos arrepender e praticar as primeiras obras novamente.
Nunca cessarei de agradecer a Deus por ter sido vomitado do ventre desta baleia também, pois nunca sabemos até que ponto temos chegado até que possamos visualizar Babel à distância. Nesta hora, e somente nesta hora, nosso coração dá graças a Deus por sermos libertos de mais outra das filhas meretrizes de Babilônia.”
Declaração feita por um ministro das Assembléias de Deus do Canadá, em outubro de 1948:
“A história da igreja demonstra que, se qualquer grupo de cristãos rejeita o ensinamento correto do enchimento do Espírito e suas operações, certamente esterilidade virá como resultado. Por outro lado, se houver uma ênfase exagerada no Espírito e nos dons do Espírito em detrimento da pessoa de Jesus e de sua obra consumada no Calvário, e justificação pela fé e mais nada, o resultado será declínio, emocionalismo desequilibrado e fanatismo. Se a revelação da cruz e graça de Deus dada ao apóstolo Paulo é deixada de lado, mais cedo ou mais tarde o inimigo entrará em cena.”


Declarações de David Wilkerson extraídas de uma revista “Charisma” de 1973:
“... os dias de grande sucesso da religião estão contados, o sistema babilônico que caracteriza muito o evangelismo moderno está em perigo. Ele mistura o sistema do mundo com Cristianismo. Para mim, isto é um mau cheiro às narinas de Deus. Lembra o Velho Testamento quando fogo estranho era oferecido no altar e homens caíam mortos. Há muito fogo estranho sendo oferecido no altar hoje. É uma sorte que alguns não estejam caindo mortos. Digo isto não com amargura, mas creio que Deus vai acabar com isto – com todo programa de televisão que não está usando métodos divinos, que está usando celebridades meio convertidas... Como disse o profeta, eles curam a ferida da filha de meu povo levianamente. É uma cura leviana. Não há nada de profundo. Você dá uma olhada nas condições da igreja hoje – divórcio, comodismo, imoralidade, leviandade, falta de oração, superficialidade – e você quer trovejar como Jeremias... Como um homem de Deus pode pregar que, se temos fé, podemos ser mais e mais ricos e livres de dores e sofrimento, no meio de um mundo faminto e sofredor?... A mensagem da prosperidade tranquiliza nossas consciências e nossos espíritos avarentos. Dá-nos uma desculpa para a viver num alto nível. É para esta igreja que Cristo voltará? Com uma teologia de Cadillac?”
Fonte: John Walker & Outros, “A História que não foi contada – A Igreja do Século XX.” Americana, São Paulo: Worship Produções, 3ª edição, 2001.

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