sábado, 28 de fevereiro de 2009

Sem essas malditas lentes

Nos dias de Jesus, um oficial do exercito romano vê um dos seus servos doente, quase a morrer. Ele estava moribundo, mas era sortudo. Tinha um senhor que o estimava muito e que tinha fé! Fé... Como há confusão a respeito de fé! Mas este centurião tinha fé.
O oficial solicitou alguns religiosos que fossem até Jesus, para que ele viesse curar o doente. “Talvez eles sejam os mais indicados”, ele deve ter pensado. “Afinal, eles devem ser os que estão mais perto de Deus!!!”. “Você deve ajudá-lo”, disseram os religiosos. “Ele construiu nosso “templo” e ama nossa nação!”.
Nesse ínterim, algo parece estar acontecendo no coração e na mente do oficial. Sua ótica sofre um amadurecimento. “Não! Ele nem precisa vir aqui! Não sendo quem Ele é! (Mt 16.16 - E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo; 26.53 - Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos?)”. E continuou o centurião... “Vou enviar outros... não! Talvez eles não entendessem. Eles o olham pelas lentes dos seus templos, “dogmas” e tradições. Vou enviar meus amigos. Suas lentes são limpas!”.

Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer”. Jo 15.15

Ter fé, não é apenas acreditar no que o Senhor pode fazer. Mas acima de tudo, é saber quem Ele é. Esta é a Fé a que nós somos chamados. Não a do esforço humano de se re-ligar a Deus, fazendo-se merecedores de qualquer bem. Mas aquela que reconhece quem nós somos e quem Ele é. A da consciência de redimidos, que confiam no Seu caráter, a qualquer tempo, e sob quaisquer circunstâncias. A fé de quem sabe, que a maldição chamada religião jamais pode substituir o verdadeiro e simples relacionamento com o melhor e mais fiel de todos os amigos. Jesus de Nazaré. O Cristo de Deus.

Baseado em Lucas 7.1-10

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