terça-feira, 3 de março de 2009

“Este é o meu Filho, o meu Eleito; a ele ouvi”

Moisés e Elias conversando com Jesus, completamente transfigurado numa aparência de glória pura! Que cena incrível! Não é de se admirar que Pedro tenha dito: “Mestre, como é bom para nós, que estejamos aqui!” Lc 9.33a. Os dois pilares da manifestação de Deus ao seu povo, a Lei (Moisés) e os profetas (Elias), enquanto conversavam com Jesus, trazendo-lhe o mais puro entendimento e a mais clara revelação sobre o significado de seu sacrifício, que ocorreria nos dias seguintes em Jerusalém, estavam ao mundo testemunhando: “Ele é a manifestação maior. Era dele que nós dizíamos a respeito!”.
Ah!!! Se nós ouvíssemos os profetas! Quem dera os entendêssemos! O coração de Pedro, no entanto, revelou o nosso! Embebedamo-nos com as maravilhas das manifestações de Deus através dos seus profetas, e equivocadamente, reverenciamos os mensageiros, em detrimento da Mensagem.

“(...). Façamos três tendas: uma para ti, uma para Moisés e uma para Elias”. Lc 9.33b

E como é difícil para esses mensageiros, que não são absolutamente nada além do que qualquer um de nós é: pecadores alvejados pela maravilhosa graça do único que é. Como é desgastante ver a sua luta duplicada, acentuada, uma vez que, como meros humanos já lutam constantemente contra a sua natureza intrinsecamente orgulhosa e rebelde. E além da sua luta que é própria, ainda precisam lutar contra a rebelião daqueles que lhes assistem, para que esses não os confundam com a Mensagem, fazendo deles o seu alvo de adoração camuflada em admiração e/ou “lealdade” quase que (ou de fato) cegamente incondicional. Sim! Os que são honestos à Mensagem, fatalmente sofrem esse upgrade no peso de suas lutas e responsabilidades enquanto mensageiros amantes da Mensagem. Os que nenhum peso mais sente, e pelo contrário, muitas vezes alimentam essa adoração maciça, ou essa “submissão” desprovida de razão e consciência própria, tão cego ou mais, que seus discípulos, estão.

“Este é o meu Filho, o meu Eleito; a ele ouvi”. Lc 9.35

Ao ver a nuvem da presença de Deus envolvendo-os, os três discípulos presentes na ocasião, Pedro, Tiago e João, ficaram aterrorizados. E quem não ficaria? A poderosa e santa presença de Deus nos descobre totalmente. Tornamos à mesma posição de Adão, no Jardim. Nossa loucura é descoberta, é exposta. Porém, embora “Justiça e juízo são a base do (Seu) trono; misericórdia e verdade irão adiante do (Seu) rosto.” Sl 89.14. Aleluia!!! Ele nos descobre da nossa prostituição espiritual, para nos cobrir com a sua misericórdia e verdade:

“Este é o meu Filho, o meu Eleito; a ele ouvi”.
“Este é o meu Filho, o meu Eleito; a ele ouvi”.
“Este é o meu Filho, o meu Eleito; a ele ouvi!”.

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